sábado, 24 de novembro de 2007

Suplemento Tecnologias de informação - 12ª Edição


Nesta edição colocamo-nos na pele da maioria dos utilizadores que utilizam a Internet e sentem as dificuldades em realizar determinadas tarefas.

Conscientes desta realidade, decidimos, pois, ajudar todos os que necessitam de efectuar conversões de ficheiros, como, por exemplo, converter um documento Word para PDF, converter um ficheiro de áudio para MP3, ou mesmo converter um ficheiro de vídeo directamente do Youtube. Enfim, dirigido a todos os que sentem esta necessidade, apresentamos um novo website e criamos um pequeno tutorial para aprender como o usar. Estou a falar do Zamzar, um novo site que se encontra em estado de testes, mas de grande utilidade.
Outra preocupação que tivemos nesta edição, foi a de mostrar as potencialidades que podemos encontrar no motor de pesquisa Google, desde já imensas. Algumas dessas potencialidades são, por exemplo, a possibilidade de efectuar cálculos, conversões, realizar traduções, encontrar definições e até como aperfeiçoar a forma como realiza as suas próprias pesquisas. No entanto, como a Internet não vive apenas do Google, damos-lhe a conhecer outros sites de extrema simplicidade e utilidade no que toca a encontrar a tal informação que anda à procura.
Espero que, para além de acharem as nossas dicas úteis, as possam de facto colocar em prática e melhorar, assim, a experiência em Internet no que respeita a conversões de ficheiros e a pesquisa de conteúdo.

Texto: Nelson Rodrigues | E-mail: nelson.rodrigues@peakit.pt | Fotos: DR

sábado, 10 de novembro de 2007

Suplemento Tecnologias de informação - 11ª Edição



Na última edição do TI apresentamos o novo sistema operativo da Apple, o Mac OS X Leopard.

Nesta edição decidimos ir mais além e à semelhança do que já tínhamos feito com o Linux Ubuntu e o Windows Vista, realizámos um tutorial passo a passo sobre a instalação do novo sistema operativo da Apple. Mesmo sendo uma instalação simples, existem sempre pormenores que podem dificultar e suscitar dúvidas, pelo que aconselhamos a todos os utilizadores que adquiram um sistema operativo da Apple a ler e seguir o nosso tutorial no seu processo de instalação. Anexo ao tutorial, apresentamos duas funcionalidades tremendamente úteis e muito bem vindas a este Sistema Operativo. Uma é o Spaces, que permite criar vários ambientes de trabalho, podendo desta forma organizar cada espaço (“space”) para uma determinada tarefa e ter outros espaços organizados de forma diferente, sem precisar de andar a minimizar e maximizar janelas e a outra é a Time Machine, uma versátil e útil ferramenta de cópias de segurança, para evitar perder qualquer documento importante. Esta cópia pode ser efectuada automaticamente, não sendo necessário que esteja preocupado em salvaguardar constantemente os seus documentos.
A não perder é a instalação do que poderá vir a ser o futuro dos navegadores na Internet, falo claro do SpaceTime, um novo browser, baseado num conceito inovador e que traz as três dimensões à navegação na web.

Texto: Nelson Rodrigues | E-mail: nelson.rodrigues@peakit.pt | Fotos: DR

sábado, 27 de outubro de 2007

Suplemento Tecnologias de informação - 10ª Edição




A Internet faz parte do nosso mundo mas não é perfeita, comportando muitos problemas se for mal utilizada.

Conscientes do perigo que existe no seu uso, esta edição alerta para um mal bem presente nos nossos dias e que pode lesar, em muito, a vida de quem for apanhado pelo “phishing”.
Sendo o “phishing” um método destinado a burlar uma pessoa, a melhor forma de o evitar é andar informado. ara tal, veja os nossos artigos centrais e mantenha-se protegido desta ameaça que, em apenas ano e meio, serviu para desviar mais de meio milhão de euros em Portugal. Estes são, de facto, números alarmantes e que podem ainda atingir maiores proporções, visto que a maioria das vítimas destes esquemas não apresenta queixa. Aproveite a informação presente nesta edição e proteja-se contra esta ameaça, utilizando um programa para o ajudar na luta. Não obstante, não se esqueça que, em último caso, só você se pode proteger a si mesmo, visto que existem inúmeras técnicas e algumas delas não são detectáveis por qualquer programa.
A este propósito, ontem, foi um dia de extrema importância para a Apple, com o lançamento do seu novo Sistema Operativo, o MAC OS X Leopard. Assim sendo, e consciente da importância da sua divulgação, fazemos aqui uma pequena apresentação das novidades e funcionalidades deste que é considerado, pela Apple, o sistema Operativo mais avançado e impressionante da série MAC OS X.

Texto: Nelson Rodrigues | E-mail: nelson.rodrigues@peakit.pt | Fotos: DR


sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Tutorial de utilização do Gestor Documental Alfresco

O Alfresco é a alternativa líder no mercado “open source” para soluções de gestão de conteúdos empresariais.

O modelo “open source” permite ao Alfresco utilizar as melhores tecnologias que existem para obter software de qualidade com um custo reduzido. Permite, ainda, realizar a gestão documental com “workflow” (controlo de fluxo), indicando quem tem permissões para aprovar certo documento.

O Alfresco destina-se a qualquer tipo de organização que tenha um fluxo de trabalho, ou que simplesmente necessite de armazenar os seus documentos e ficheiros, ficando estes acessíveis pela rede interna ou pela internet.

São de seguida, descritos casos práticos das suas funcionalidades.


Criar um Space

No Alfresco, para criar um novo Space, basta seleccionar a opção “ Criar” e, em seguida, “Criar Space”, como mostra a figura a seguir.


De seguida, basta preencher o formulário da figura seguinte, onde também, para além do nome, título e Descrição do Space, pode escolher o ícone de apresentação do mesmo.

Criar um Conteúdo

No Alfresco, para criar um novo Conteúdo, basta seleccionar a opção “ Criar” e, de seguida, “Criar Conteúdo”, tal como mostra a figura.


Segue-se o preenchimento de um formulário, figura seguinte, onde se digita o nome que o utilizador pretende, bem como o seu tipo e qual o seu conteúdo. Para continuar o processo de criação do Space, deve pressionar-se no “botão seguinte”.


O espaço, representado na figura seguinte é, destinado à introdução do “Conteúdo”, pode digitar o que é pretendido e pressionar no botão “seguinte”, para visualizar o resumo, tal como mostra a segunda figura.


Para terminar a criação do Space, basta fazer um clique no botão “Terminar” e, em seguida, “Ok”. Em qualquer situação, se pretender corrigir algum passo, basta pressionar no botão “Anterior”. caso pretenda sair sem guardar, deve ser usado o botão “Cancelar”.
Caso pretenda Adicionar Contéudo por Upload, basta seleccionar a opção “Adicionar Conteúdo”.
De seguida, basta pressionar no botão “Arquivo”, como mostra a figura e escolher o arquivo que quer colocar.


Para finalizar a inserção do conteúdo por Upload, é só pressionar no botão “Enviar”, e, de seguida, no botão “Ok”.

Criar uma Regra

Cada conteúdo pode ter uma regra associada. Para criar uma Regra, têm de ser seguidos alguns passos. Primeiro deve abrir o Space onde quer criar a regra, pressionar no Menu “Mais Acções” e, de seguida, seleccionar a opção “Gerir Regras de Conteúdo”, como pode ver na figura.

De seguida, basta pressionar no botão “Criar Regra” e aí deve seleccionar a opção pretendida, como mostra a figura.


A conclusão do processo depende da condição que é seleccionada, sendo esta de fácil percepção, uma vez que é só seleccionar opções e validar as mesmas.

Texto: Lina Cruz | E-mail: lina.cruz@peakit.pt | Fotos: DR

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O que é a Gestão Documental?

A gestão documental assume, hoje, um papel de destaque. Na verdade, permitindo a classificação, guarda e pesquisa de documentos, esta reflecte-se na própria produtividade e eficiência das Empresas.


As tradicionais soluções de Gestão documental, já por si vantajosas e competitivas, ganharam uma nova dimensão com a webização geral dos sistemas de informação, sobretudo com a possibilidade de aceder a toda a informação através de um browser. Com efeito, com a tecnologia em rede, que permite o acesso descentralizado aos conteúdos, os conceitos de gestão documental e gestão de conhecimento começaram a tocar-se, permitindo a todos os utilizadores, mesmo sem conhecimentos prévios de informática, a aceder facilmente à informação e aos conteúdos, assim como fazer a respectiva gestão, através de interfaces “userfriendly”.
As soluções de Gestão Documental podem ser usadas em muitas áreas funcionais de uma organização, tais como: nas áreas administrativa e financeira, no expediente geral e documentos financeiros, na área da Qualidade (normas, procedimentos, auditorias, etc.), na área da produção usada para desenho técnico, controlo de produção, etc. Em suma, a Gestão Documental pode ser usada em todas as áreas de uma organização.


A Gestão documental permite capturar, classificar e disponibilizar documentos críticos no âmbito dos processos de negócio em que as empresas participam, bem como gerir o ciclo de vida de um documento ao longo da sua existência; localizar e imediatamente disponibilizar um documento quando necessário; aumentar a qualidade da informação a disponibilizar aos Utilizadores; garantir a gestão integrada do arquivo físico e electrónico, a operacionalidade da função de Arquivo, a escalabilidade da solução, mantendo níveis de fiabilidade e performance adequados, tendo em atenção os grandes volumes de informação a tratar e o acesso à informação em topologia “Web based”.
Algumas das vantagens da Gestão Documental são: a redução de custos, uma vez que, com a desmaterialização de um arquivo documental, que ocupe, pela sua importância, um espaço próximo das operações, obtêm-se poupanças decorrentes da rentabilização de tal espaço. O aumento de produtividade é também uma das vantagens da Gestão Documental, permitindo uma gestão ergonómica e facilitada da informação, que no suporte tradicional, representa uma grande quantidade de papel, traduzindo-se assim em ganhos significativos no tempo gasto a manipulá-la. Acresce-se, ainda, acesso imediato a um documento ou processo representando um aumento considerável na qualidade do trabalho e reduzindo, por conseguinte o risco do negócio, uma vez que optimiza os prazos de resposta, permitindo, pois, a redução do risco associado a determinados processos, bem como um maior rigor da gestão.
No entanto, existe um conjunto de competências críticas para a implementação com sucesso de soluções de Gestão Documental. São elas: o levantamento e definição de planos gerais de arquivo; definição de estratégias de abordagem à gestão documental; definição dos fluxos documentais, dos ciclos de vida de documentos e sua integração nos processos de negócio; implementação de soluções robustas reunindo equipas com uma forte competência tecnológica; integração de soluções de Gestão Documental em sistemas já existentes e serviços de desmaterialização de grandes volumes de arquivo já existentes.

Texto: Lina Cruz | E-mail: lina.cruz@peakit.pt | Fotos: DR

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Departamento Arquidiocesano de Catequese tem nova página na Internet


A partir de agora, quem visitar o website do Departamento Arquidiocesano de Catequese (http://www.diocese-braga.pt/catequese), irá deparar-se com uma imagem completamente remodelada e acrescida de inúmeras novidades.

Na verdade, nele podemos encontrar, entre outros, informações variadas relativas ao tema da catequese; uma agenda onde são registados os diversos compromissos e eventos do departamento; assim como a identificação das diferentes equipas arciprestais, dispostas segundo uma organização territorial, onde facilmente identificamos os seus intervenientes e respectivos contactos.

No decorrer da reformulação do presente website, procurámos valorizar e estimular a interacção com o visitante, a fim de o tornar dinâmico e convidativo. Consciente da importância da partilha para o bom exercício de toda a actividade catequética, todo o visitante terá à sua disposição um conjunto de funcionalidades promotoras deste princípio, que vai desde as consultas de opinião, ao fórum e à partilha de recursos. De facto, ao permitir uma interacção profunda com os visitantes, espera-se que este website se torne num autêntico portal de conhecimento para todos os catequistas.

Em suma, é disponibilizado, a todos os visitantes, as seguintes funcionalidades:

Catequistas da Arquidiocese: aqui todos os catequistas da Arquidiocese, que pretendem pertencer à base de dados dos catequistas, poderão preencher um formulário disponível nesta área. Desta forma, cada catequista poderá, assim, começar a receber informações úteis através de e-mail, telefone ou por carta. Os catequistas, que assim o desejarem, poderão, de igual modo, permitir a divulgação dos seus dados na página do DAC,

Multimédia: nesta zona dedicada ao áudio e vídeo, poder-se-ão encontrar vídeos e áudios de actividades promovidas pelo DAC;

Biblioteca: esta área será constituída por documentos (apresentações PowerPoint, documentos Word, documentos PDF, etc.), devidamente agrupados por categoria;

Fórum: será o local por excelência para trocar impressões sobre temáticas lançadas pelo DAC. Com efeito, através deste Fórum, todos poderão expressar a sua opinião sobre variados assuntos importantes para a prática catequética;

Partilha de Recursos: tal como o fórum é fundamental para partilhar impressões, a partilha de recursos é, de igual modo, o local por excelência para que todos os catequistas possam partilhar, se assim o desejarem, os recursos que tenham em formato digital com os restantes catequistas da comunidade. Estes recursos ficarão agrupados segundo os vários anos catequéticos e estarão disponíveis a todos os visitantes;

Inscrições: através desta funcionalidade, todos os catequistas poderão informar-se sobre as formações previstas pelo departamento, qual o seu âmbito, a quem se dirige, qual o seu custo e o local onde as mesmas realizar-se-ão. Acresce-se, ainda, a possibilidade de cada catequista interessado poder inscrever-se nessas mesmas formações, apenas preenchendo, para tal, o formulário disponível;

Outra zona de extrema importância é o sítio do formador. Esta é uma zona de acesso restrito a todos os formadores do DAC. Aqui serão disponibilizados notícias, documentos e todos os materiais de formação para uso exclusivo dos formadores.

Para além de todas as zonas novas e inovadoras num website deste género, dentro em breve será disponibilizada uma plataforma e-learning, que permitirá complementar as diversas formações presenciais, numa profunda caminhada para a actualidade dos nossos dias.

Concluindo, visitem este website, pois este é uma pérola para todos os catequistas e, se for catequista, não deixe de dar o seu contributo, partilhando opiniões, conteúdos e experiências com o resto da comunidade.

Texto: Nelson Rodrigues | E-mail: nelson.rodrigues@peakit.pt | Fotos: DR

sábado, 13 de outubro de 2007

Suplemento Tecnologias de informação - 9ª Edição


Na última edição abordamos a importância dos Workflows numa organização.

Conscientes desta realidade e dando resposta aos vários e-mails recebidos inquirindo sobre a sua aplicação prática, decidimos aprofundar mais este tema, indo ao encontro da esmagadora necessidade das empresas neste assunto. Deste modo, dedicamos esta edição aos Gestores Documentais, incidindo na parte dos Workflows, também conhecidos por fluxos de trabalho. Desta forma, após apresentar numa perspectiva generalista o que é um Gestor Documental, incidimos mais tecnicamente numa plataforma de Gestão Documental, nomeadamente o Alfresco, escolhido por ser uma poderosa solução “open source”, por possibilitar a utilização de workflows e a integração de rotinas automáticas, como por exemplo o envio de um e-mail para o responsável, sempre que alguém introduz um documento. Para além deste automatismo, é possível criar qualquer outro que seja necessário para a realidade de qualquer empresa.
Realçamos também o lançamento do novo sítio na Internet do Departamento Arquidiocesano de Catequese, visto estarmos no início do novo ano catequético e este ser um local por excelência para a troca e partilha entre todos os catequistas.
Quero ainda realçar que podem enviar os vossos websites, blogues, projectos web para que estes possam ser publicados no suplemento de TI.


Texto: Nelson Rodrigues | E-mail: nelson.rodrigues@peakit.pt | Fotos: DR

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Conheça algumas soluções para efectuar Backups

Existem inúmeras ferramentas para fazer backups de arquivos de um computador, servidor ou outros dispositivos. Um deles é o Cobian Backup.

Cobian Backup


O Cobian Backup é um programa “multitarefas” que pode ser usado para agendar cópias de segurança dos seus ficheiros e directorias. A tarefa copiar os dados do local original permite copiar os dados para um outro local/drive dentro do mesmo computador ou num computador ligado à rede local, pode também agendar o envio de dados via FTP de forma “bidireccional” (download e upload). O Cobian Backup apresenta-se em duas versões: a aplicação e os serviços. No formato de serviço o programa usa pouquíssimos recursos e corre de forma silenciosa nos serviços do Windows, actuando conforme a agenda de backups.
Esta ferramenta é a solução ideal para usar como agenda de cópias de segurança, sejam elas em estado original dentro das pastas ou em modo “zipado” fazendo uso do seu suporte para vários métodos de compressão e encriptação.


Bacula



Um outro software é o Bacula. O Bacula é uma plataforma cliente/servidor de backup (open source), que suporta diversas plataformas ( Linux, Solaris, FreeBSD, NetBSD, Windows, Mac OS X, OpenBSD, HP-UX, Tru64, AIX e IRIX), uso de discos ou fitas para armazenamento de dados, diversos modos de organização, etc. O bacula armazena toda a informação em base de dados MySQL, SQLite e PostgreSQL. É eficiente e relativamente fácil de usar, enquanto que oferece muitas opções avançadas de armazenamento que tornam fácil a localização e recuperação de arquivos perdidos ou danificados. O Bacula é formado por componentes.
O Director Daemon é responsável pela administração de todos os processos de backup, restauro, verificação e arquivo. O Administrador de Sistema usa o Director Daemon para agendar o backup e para recuperar arquivos. Console Manager é um programa que ajuda o administrador ou o utilizador a comunicar com o Director Daemon, pode ser executado em qualquer computador da rede e em sistemas operativos diferentes, actualmente existem 3 versões do Console Manager: em texto puro (TTy), em interface gráfica usando bibliotecas do Gnome e uma usando bibliotecas wxWidgets (tanto em formato Unix quanto em Windows). O File Daemon (ou programa cliente) é o software que é instalado na máquina que vai ser protegida pelo backup, ou seja, ele vai ser responsável por enviar os arquivos solicitados pelo Director Daemon pela rede. Ele também é responsável por administrar a gravação dos arquivos de restauro comandados pelo Director Daemon. Existem versões do File Daemon para diferentes sistemas operacionais: Linux, *BSD, Unix, Windows (9x,NT,2000,XP,2003) e Macintosh(OSX). O Storage Daemon consiste em administrar a gravação e restauro dos dados e atributos dos backups fisicamente em medidas apropriadas, essas podem ser volume de dados gravados directamente no disco rígido ou Fita DAT, DVD, CD, etc. O serviço de Catalog é o programa responsável por manter uma indexação de todos os arquivos que são armazenados no backup e gerar uma base de dados dos volumes geridos pelo Director Daemon. O Catalog agiliza a busca de um arquivo no backup na hora em que o administrador de sistema necessita efectuar um restauro, como ele mantém uma base de indexação dos arquivos gravados, a busca por um arquivo no meio dos volumes é mais rápida.

Windows Vista Backup Center


Um outro software que se encontra integrado no windows Vista é o Windows Vista Backup Center. Com o Windows Vista Backup Center, basta escolher o dia, a hora e a frequência com que se deseja fazer o backup dos arquivos, pastas e configurações. Também é possível especificar o tipo de dados a serem incluídos no backup. O backup automático dos dados acontece em segundo plano, o que permite o trabalho normal no computador, independentemente da data para quando esteja agendado.
O Windows Backup Center ajuda a manter os dados protegidos, pois oferece recursos de backup projectados para proteger os dados e garantir a sua recuperação caso ocorra um problema. O processo de agendamento de Backups é um processo simples de três etapas que começa com a selecção dos tipos de arquivo a serem incluídos no backup. Em seguida, escolhe-se o local para o backup dos arquivos. É possível escolher entre uma unidade de CD/DVD, um dispositivo ou local externo (como uma unidade flash), um disco rígido externo ou uma partilha na rede. A última etapa é definir a hora e a frequência do backup dos dados. O Windows Vista assume o controle ao fazer o backup automático dos arquivos seleccionados na hora escolhida. As configurações de backup podem ser alteradas a qualquer momento. Com o Assistente de Recuperação do Windows Vista, é fácil fazer o restauro quando o utilizador precisar restaurar um backup de arquivos perdidos ou danificados, uma vez que ao usar o assistente basta escolher somente o que deseja restaurar, seja um arquivo, fotos ou o sistema e configurações.


Texto: Lina Cruz | E-mail: lina.cruz@peakit.pt | Fotos: DR

Backups? Para que servem?

Em informática, backup refere-se à cópia de dados de um dispositivo para o outro com o objectivo de posteriormente recuperá-los, caso haja necessidade ou algum problema com os dados originais.

Geralmente, o backup é uma tarefa essencial para todos os que usam computadores, servidores e/ou outros dispositivos, tais como máquinas digitais de fotografia, leitores de MP3, etc.
Actualmente os meios de backups mais usados são o CD-ROM, DVD, disco rígido externo, fitas magnéticas e Backup externo também denominado Backup Online, onde os dados são enviados pela Internet ou através da rede para outro ambiente, e são armazenados em equipamentos sofisticados, de grande porte e alta segurança.
Existem inúmeras formas de perder informações num computador involuntariamente. Uma criança ao usar um teclado como se fosse um piano, uma queda de energia, um relâmpago, inundações. E algumas vezes o equipamento simplesmente falha.
Se o Utilizador fizer backup dos seus arquivos regularmente e os mantiver num local separado, poderá obter uma parte ou até todas as informações caso ocorra algum problema com os originais do computador.
Não é necessário fazer o backup de todos os arquivos que se encontram no computador, cabe ao utlizador decidir os arquivos dos quais quer ou não fazer uma cópia de Segurança. Antes de iniciar o Backup, o utilizador deve fazer uma lista dos arquivos, que servirá, posteriormente, de lista de referência para recuperar um arquivo de backup caso necessite.
Há arquivos que devem ter sempre uma cópia de segurança tais como dados bancários e outras informações financeiras, fotografias digitais, software, música, projectos, endereços de e-mail, calendário do Microsoft Outlook, os favoritos da Internet, etc.
Na prática existem nos principais Sistemas Operacionais utilitários que implementam essa funcionalidade, mas existem inúmeros outros softwares e empresas com soluções mais específicas e mais poderosas para criação de backups e a posterior restauração.

Texto: Lina Cruz | E-mail: lina.cruz@peakit.pt | Fotos: DR

A Importância dos Workflows numa Organização

Os Workflows, ou também conhecidos por fluxos de trabalho, são uma ideia comum nas organizações. Trata-se de um simples processo, onde alguém inicia uma tarefa, componentes dessa tarefa são enviados para o respectivo pessoal responsável, e, quando os componentes da tarefa estão concluídos, quem iniciou a tarefa recebe uma notificação. A ideia é estabelecer um ciclo de comunicação automática de documentos, e assim, retirar a carga administrativa, necessária para a correcta execução das mais variadas tarefas.


As tarefas, bem como os workflows que estão envolvidos, são definidos por um grupo de regras de negócio ou pelo caminho que normalmente os intervenientes seguem para realizarem as tarefas. Estas regras são programadas no software para que, por exemplo, um documento oficial não possa ser entregue ao gestor sem que este tenha sido analisado pelo departamento legal.
Os workflows já são utilizados no sector privado há já algum tempo. No entanto, na educação é ainda uma ideia em emergência. A adopção e utilização de workflows permite a qualquer instituição, quer pública ou privada, poupar em tempo e gastos em papel, uma vez que o processo é todo ele digital, seguro e mais eficaz.
Imaginemos um possível workflow numa escola: um professor apanha um aluno com uma conduta errada e teve que o colocar fora da sala por questões disciplinares. Nesta situação, o professor precisa de preencher um formulário em papel, e entregá-lo ao Director de Turma. Este, por sua vez, irá analisar a situação, podendo ou não, enviar a situação para o Conselho Executivo da escola, ou aplicar a sanção ao aluno. A sanção aplicada ao aluno seria, assim, adicionada ao formulário que havia sido inicialmente preenchido pelo Director de Turma e entregue, numa fase seguinte, à secretaria. De seguida, esta irá preencher um documento formal e adicionar os registos de disciplina à informação do aluno existente no sistema. Finalmente, a mesma secretaria iria alterar os registos do alunos que foram suspensos como resultado de acções disciplinares.
Em suma, o workflow, permite aos professores introduzir uma referência a uma conduta on-line. Desta forma, o director de turma recebe uma notificação automática no seu e-mail e, acedendo à página Internet da escola pode atribuir a sanção disciplinar ou encaminhar a resolução para o Conselho Executivo. Ao atribuir a sanção é gerada uma acção automática, criando um registo de conduta e, podendo inclusive, actualizar os registos do aluno no sistema existente na escola.
Acredito que a introdução de sistemas deste género nas escolas e em qualquer instituição permitirá incrementar em muito o seu funcionamento, bem como optimizar os seus processos.

Texto: Nelson Rodrigues | E-mail: nelson.rodrigues@peakit.pt | Fotos: DR

Suplemento Tecnologias de informação - 8ª Edição



Vivemos numa era de imensa informação, todos os dias geramos informação que armazenamos nos nossos computadores.

Sempre que escrevemos um texto, sempre que descarregamos uma fotografia da máquina digital para o computador, quando brincamos com um vídeo gravado, durante todas estas tarefas estamos a gerar informação digital. Pois bem, e se, de repente, o disco do computador avaria e perdemos tudo o que andamos escrupulosamente a guardar durante anos! É uma catástrofe, é como se víssemos anos de trabalho a desaparecer. Com esta preocupação em mente, decidimos alertar para a necessidade de realizar Backups. Para tal, apresentamos, neste suplemento, três programas úteis para a realização de Backups e, assim, poderem salvaguardar os dados automaticamente, sem preocupações.
Por sua vez, hoje em dia, outra funcionalidade, bastante presente nas mais diversas organizações, são os Workflows, ou seja a passagem de regras de funcionamento de determinada tarefa para que esta possa ser automaticamente gerida por software, eliminando, desta forma, a existência de papel, assim como o enorme dispêndio de tempo na concretização de tarefas burocráticas. Conscientes desta realidade, dedicamos, neste suplemento, uma breve apresentação aos Workflows e damos um possível exemplo do seu uso.

Texto: Nelson Rodrigues | E-mail: nelson.rodrigues@peakit.pt | Fotos: DR

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

FlightGear Flight Simulator

O FlighGear é um simulador de vôo para utilizar na investigação e em ambientes académicos, para o desenvolvimento e procura de outras ideias estimulantes de vôo.

Requisitos: Suporta Windows, Linux, Solaris, SGI, MacOSX, FreeBSD

Línguas: Inglês.

URL: http://www.flightgear.org

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Como proteger a sua rede sem fios de ataques

As redes sem fios podem ser vulneráveis à obtenção de acesso por um utilizador externo malicioso devido às predefinições de algum hardware de comunicações sem fios, à acessibilidade oferecida por redes sem fios e aos métodos de encriptação actuais.

A norma 802.11b permite a encriptação WEP (Privacidade equivalente a rede). Dependendo do fabricante e do modelo da placa de rede e do ponto de acesso, existem dois níveis de WEP geralmente disponíveis: Encriptação de 64 bits baseada numa chave de encriptação de 40 bits e num vector de inicialização de 24 bits, e encriptação de 128 bits baseada numa chave de 104 bits e num vector de inicialização de 24 bits. Além de activar a WEP, existem outros passos que pode efectuar para tornar a rede local doméstica mais segura.
Para evitar o acesso por um utilizador externo malicioso deve activar o nível mais elevado de WEP fornecido pelo hardware. A WEP fornece alguma segurança e é eficaz na detenção de tentativas casuais de utilizadores externos de se infiltrarem na rede. A maioria dos produtos certificados segundo a norma 802.11b podem utilizar a encriptação WEP de 64 bits básica. Contudo, por predefinição, a encriptação WEP de 64 bits pode estar desactivada. Deve alterar o identificador do conjunto de serviços (SSID, Service Set Identifier) predefinido e as palavras-passe dos dispositivos de rede. Os pontos de acesso/routers sem fios são fornecidos pelo fabricante com palavras-passe e SSID predefinidos que são os mesmos em todos os dispositivos feitos por esse fabricante. Deixá-los inalterados facilita a obtenção de acesso a utilizadores externos maliciosos.
Não altere o SSID ou a palavra-passe de modo a que estes reflictam o seu nome, endereço ou qualquer outra informação fácil de adivinhar. Utilize letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos na palavra-passe no caso de o hardware o suportar. Quando analisar a sua casa relativamente a um local para implementar o ponto de acesso, tente localizá-lo no centro da casa em vez de perto das janelas. Planeie a cobertura de forma a irradiar na direcção das janelas, mas não para além destas. Se os pontos de acesso estiverem localizados perto das janelas, será irradiado um sinal mais forte para fora de casa, facilitando a localização da rede no exterior do edifício. Leve um computador portátil equipado com uma placa de rede sem fios para o exterior da sua casa e analise qual a distância a que consegue deslocar-se em torno da sua propriedade ou bairro mantendo-se ligado. Poderá surpreender-se com a distância a que o sinal é irradiado. Se conseguir ligar a partir de três ou quatro casas de distância, outra pessoa também conseguirá. Alguns pontos de acesso permitem-lhe controlar o acesso com base no endereço de controlo de acesso a suportes de dados da placa de rede que está a tentar associar-se aos mesmos. Se o endereço de controlo de acesso a suportes de dados da sua placa não estiver na tabela do ponto de acesso, não se associará a este. Se o seu ponto de acesso tiver esta funcionalidade, active-a e adicione os endereços de controlo de acesso a suportes de dados das placas de rede que utiliza. Se o ponto de acesso também for um router sem fios, considere a hipótese de atribuir endereços IP estáticos às placas de rede sem fios e desactivar o DHCP uma vez que ao não atribuir automaticamente endereços IP a clientes que acedam à rede, torna-se um pouco mais difícil a um utilizador externo obter acesso, considere igualmente mudar a sub-rede IP para uma sub-rede diferente que não efectue encaminhamento na Internet, muitos routers sem fios utilizam a rede 192.168.1.0 por predefinição e utilizam 192.168.1.1 como router predefinido. Adquira pontos de acesso e placas de rede que suportem uma WEP de 128 bits, alguns produtos apenas suportam WEP de 64 bits (chave de 40 bits) e não são tão seguras, note-se que algumas placas de rede podem necessitar apenas de uma actualização do controlador para obter a capacidade de WEP de 128 bits. Adquira um ponto de acesso com firmware que possa ser gravado em flash, existem vários melhoramentos de segurança em desenvolvimento, e o utilizador deverá certificar-se de que pode actualizar os pontos de acesso à medida que estes melhoramentos vão sendo disponibilizados. Alguns produtos suportam funcionalidades de segurança adicionais que não são definidas pela norma 802.11b, ou que não são autorizadas pela mesma. Os produtos que utilizem um método de segurança proprietário apenas funcionarão com produtos do mesmo fabricante, mas podem aumentar a segurança da rede.

Texto: Lina Cruz | E-mail: lina.cruz@peakit.pt | Fotos: DR

sábado, 22 de setembro de 2007

O que são Redes sem Fios?



Redes de Sensores sem fio (RSSFs) são uma tecnologia emergente que promete uma funcionalidade sem precedentes para monitorar, instrumentar e possivelmente, controlar o mundo físico.

Redes de Sensores sem fio consistem de um grande número de dispositivos sem fios (nós sensores ou simplesmente sensores) densamente distribuídos numa região de interesse. Sensores têm conectividade sem fio e são conectados a uma rede, tal como a Internet. Eles são tipicamente alimentados por baterias com comunicação e funções de computação limitadas. Cada nó pode ser equipado com uma variedade de tipos de sensores tais como: acústico, sísmico e infra-vermelho.

Redes sem fios podem operar por períodos variados de tempo de forma autónoma, podendo essa variação traduzir-se em semanas ou até anos. Isso depende fundamentalmente da quantidade de energia disponível para cada sensor na rede. Em muitas aplicações, os sensores podem não estar facilmente acessíveis por causa da localização onde são empregados ou da escala da rede. Em ambos os casos, a manutenção da rede para reabastecimento de energia torna-se impraticável, e caso seja necessário substituir a bateria de um sensor frequentemente, as principais vantagens das redes sem fios seriam perdidas. Redes sem fios são um dos primeiros exemplos no mundo real de computação, ou seja, a noção de dispositivo de computação e tipos de sensores pequenos, inteligentes e baratos irão eventualmente permear o ambiente tecnológico. Esta noção tem-se infiltrado nos círculos de tecnologia de informação por mais de uma década. Mas agora, os investimentos multimilionários em pesquisas para dispositivos de redes sem fios, estão finalmente a dar fruto. Nas mentes de muitos, uma rede sem fios é uma tecnologia com potencial de se vir a tornar tão importante quanto a Internet: assim como a Internet permite que computadores compartilhem a informação, independentemente do local onde está armazenado, as redes de sensores expandirão a habilidade das pessoas interagirem remotamente com o mundo físico. Dispositivos sensores são geralmente referidos como uma nova classe de sistemas de computadores, diferenciados do hardware do passado por sua ubiquidade e capacidade analítica colectiva. Muitos investigadores que trabalham na área estima que dentro de uma década, a utilização de sensores e a computação distribuída irão invadir casas, escritórios, fabricas, carros e ruas.

Existem várias vantagens do uso de Redes sem fios. A Flexibilidade é uma delas, uma vez que dentro da área de cobertura, uma determinada estação pode comunicar-se sem nenhuma restrição, além disso, permite que a rede alcance lugares onde os fios não poderiam chegar. A instalação pode ser rápida, evitando a passagem de cabos através de paredes e forros, portanto uso mais eficiente do espaço físico. Mesmo mais dispendiosa que uma rede cabeada, estão agregadas vantagens como a melhor utilização dos investimentos em tecnologias existentes como computadores portáteis, rede de dados e voz, aplicativos, agilidade nas respostas aos clientes. Podem ser configuradas numa variedade de topologias para atender a aplicações específicas, as configurações são facilmente alteradas, facilidade de expansão e a manutenção é reduzida.

Por outro lado, a qualidade do serviço ainda é menor que a das redes cabeadas, tendo como principais razões para isso a pequena banda passante devido às limitações da radiotransmissão e a alta taxa de erro devido à interferência. O preço dos equipamentos de Redes sem Fio é mais alto que os equivalentes em redes cabeadas. Intrinsecamente, os canais sem fio são mais susceptíveis a ataques indesejados, o uso de ondas de rádio na transmissão de dados também pode interferir noutros equipamentos de alta tecnologia, como por exemplo, equipamentos utilizados em hospitais, além disso, equipamentos eléctricos são capazes de interferir na transmissão podendo acontecer perdas de dados e taxas altas de erros na transmissão. Embora a taxa de transmissão das Redes sem Fio esteja a crescer rapidamente, ela ainda é muito baixa em comparação com as redes cabeadas.

Texto: Lina Cruz | E-mail: lina.cruz@peakit.pt | Fotos: DR

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Diocese de Leiria-Fátima tem nova página na Internet


Desde o passado dia 24 de Agosto quem visita o sitio na Internet da Diocese de leiria-Fátima, irá deparar-se com uma imagem completamente remodelada e acrescida de inúmeras novidades.

Apresenta-se com informações variadas da diocese, a agenda com os diversos compromissos e eventos, a sua constituição e história, passando pela organização territorial onde facilmente identificamos as diversas paróquias e os seus contactos.

Permite também facilmente aceder aos contactos das Pessoas que se encontram envolvidas na Diocese, desde o Bispo Diocesano até aos Funcionários Permanentes.

A nível de instituições são também disponibilizadas informações e contactos sobre todas as paróquias, Institutos, Sociedades, Associações e Instituições Católicas.
O utilizador tem também acesso a Informações diversas e a Documentação disponibilizada pela Diocese, sendo este um meio de comunicação muito útil para chegar em tempo útil a todos os interessados.

Em Subsídios pastorais são disponibilizados apoios à Liturgia, Pastoral e à Catequese.
Para facilmente descobrir o que procura, o website dispõe ainda de uma pesquisa extremamente útil e completa no topo do mesmo, que nos permite introduzir uma palavra para pesquisa e são-nos devolvidos os resultados obtidos em todo o website.
Por fim, também no topo é possível registarmo-nos na Newsletter, para que sejamos informados por e-mail de todas as novidades que vão surgindo.

“É neste espírito de expansão e irradiação da beleza e da alegria da fé, que encontramos em Cristo Jesus, que abrimos este espaço da diocese de Leiria-Fátima. Move-nos o desejo de corresponder ao desafio lançado por Jesus Cristo “Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho”, salienta o bispo diocesano aos internautas. António Marto adianta também que a Internet “tornou-se um meio imprescindível para fazer ecoar ao longe e ao largo a mensagem que nos torna felizes e alegres. Por isso não podemos deixar de a utilizar”.

Texto: Nelson Rodrigues | E-mail: nelson.rodrigues@peakit.pt | Fotos: DR

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Suplemento Tecnologias de informação - 7ª Edição



Após as férias vem o início do ano lectivo e a revolução tecnológica no ensino.

É após um período de férias que voltamos com o suplemento de Tecnologias de Informação, numa altura em que começa o ano lectivo e têm vindo a público inúmeras noticias sobre as evoluções e revoluções tecnológicas que estão a acontecer um pouco por todas as escolas públicas. Conscientes da realidade decidimos abordar um ponto fundamental mas por muitas vezes esquecido, isto porque não é visto com uma necessidade. Estou a falar da segurança, e hoje em dia com a crescente utilização das redes sem fios é fácil encontrarmos um vizinho, um café ou mesmo uma empresa que não tem a sua rede devidamente protegida e por conseguinte completamente exposta a quem deseje invadir propriedade alheia, podendo causar sérios problemas para os dados que se encontram na rede. Deixamos algumas dicas sobre formas eficazes de proteger a sua rede quer caseira, quer empresarial numa tentativa que estas sejam úteis e ajudem a melhorar a sua segurança. Não é demais lembrar que se tiver alguma questão pode utilizar o nosso espaço consultório para ver as suas questões clarificadas, bem como ver o seu site divulgado nos sites do dia.

Texto: Nelson Rodrigues | E-mail: nelson.rodrigues@peakit.pt | Fotos: DR

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

PortableApps



O PortableApps é um conjunto de aplicações que podem ser utilizadas sem ser necessário instalar no computador, tornando assim possível o uso dessas aplicação a partir de uma Pen USB.

Requisitos: Suporta Windows
Línguas: Inglês.
URL: http://portableapps.com/

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

VMware Server - tenha vários servidores num só, graças à virtualização



Utilizando o VMware Server, é possível transformar um único servidor dedicado em vários servidores virtuais, cada um porta-se como se fosse uma máquina separada.

Além da possibilidade de combinar os diversos servidores da rede local numa única máquina, permite dividir um único servidor dedicado em diversos servidores virtuais, que podem desempenhar funções secundárias. Também pode ser utilizado nos computadores de secretária e o melhor de tudo é que actualmente é uma solução gratuita.

Quase tudo pode ser simulado via software. É possível até mesmo simular um computador de arquitectura diferente, para que os softwares escritos para ele sejam executados da mesma forma que são executados dentro do seu sistema nativo.

Um dos exemplos mais conhecidos são os emuladores de jogos de vídeo antigos, que permitem executar jogos de Atari, Nintendo 8 bits, Mega-Drive, Super-Nes, Playstation e outros.

Assim como é possível emular um jogo de vídeo para executar os jogos escritos para ele, é possível simular um PC completo dentro de uma máquina virtual e até mesmo executar diversos sistemas operativos simultaneamente.

O sistema principal neste caso passa a ser chamado de host (hospedeiro) e o sistema operativo que está a executar dentro da máquina virtual é chamado de “guest” (convidado). A máquina virtual pensa que tem um PC completo para si, enquanto na verdade está dentro de uma “matrix”, na máquina virtual.

Naturalmente, este trabalho de simular um PC completo e ainda por cima com um bom desempenho não é simples, veja o caso dos emuladores de jogos de vídeo, que, de uma forma geral, precisam de um PC muito mais poderoso do que o sistema original. É preciso um Pentium 200 para emular um Super Nes (que usa um processador de 3.5 MHz e 128 KB de RAM) com qualidade.

Existem actualmente três softwares que se destacam nesta categoria, o VMware, Qemu e o Xen, que trabalham de forma ligeiramente diferente, mas com grandes diferenças práticas.

O VMware usa um conceito de virtualização. Tenta sempre que possível converter os comandos usados pelo sistema dentro da máquina virtual em comandos que o sistema host entenda e execute directamente. Isso aplica-se quando é necessário transmitir dados através da placa de rede, tocar sons na placa de som, ou executar instruções do processador. O VMware interpreta e converte instruções o mínimo possível, o que faz com que o sistema dentro da máquina virtual seja executado com um desempenho muito similar ao desempenho real da máquina.

O VMware Player, VMware Workstation e o Qemu são os mais utilizados nos computadores de secretária, onde o uso mais comum é utilizar uma máquina virtual para executar o Windows dentro do Linux, ou vice-versa. A principal utilidade da máquina virtual é executar programas gráficos, de forma a ficarcom a janela aberta continuamente.

Entretanto, num servidor dedicado as coisas são um pouco diferentes. Ao invés de se ficar o tempo todo à frente da máquina, como faria num computador de secretária, espera-se que o servidor funcione continuamente, sem precisar de muita manutenção. Embora, seja até possível instalar o VMware Player no servidor e deixá-lo activo, executando outro sistema numa máquina virtual, ele não é a solução mais prática para a tarefa, sem falar que não é possível usá-lo em servidores sem o ambiente gráfico instalado.

Chegamos então ao VMware Server, uma versão adaptada e optimizada para uso em servidores dedicados, sem monitor nem ambiente gráfico. A principal diferença é que o VMware Server é executado remotamente, e é acessível através de uma interface de administração via web (chamada de VMware Management Interface, ou MUI), onde se pode activar, desactivar e monitorizar o estado das máquinas virtuais remotamente. A ideia é que cada máquina virtual seja configurada como um novo servidor dedicado, que se administra via SSH.

Para emergências, onde seja necessário ver as mensagens de arranque ou quando precisar alterar as configurações da máquina virtual (quantidade de memória RAM reservada, CD-ROM ou imagem ISO de arranque, etc.) pode-se usar o VMware Server Console, uma interface de administração, através da qual se pode ligar remotamente a qualquer uma das máquinas virtuais disponíveis, obtendo a imagem que seria enviada para o monitor. Pode também ser utilizado para criar novas máquinas virtuais e instalar ou reinstalar o sistema.

Até Junho de 2006, o VMware Server era um produto caro, assim como o Workstation. Devido à concorrência do Xen, do Virtuozzo e do Virtual PC, a VMware resolveu passar a disponibilizá-lo gratuitamente (assim como o VMware Player). O resultado é que agora temos disponível uma solução de virtualização para servidores muito prática, e sem custos de aquisição.

Texto: Nelson Rodrigues | E-mail: nelson.rodrigues@peakit.pt | Fotos: DR

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Suplemento Tecnologias de informação - 6ª Edição



O importante nos negócios é o cliente.

Como todos sabemos o importante para as empresas são os seus clientes e as relações estabelecidas com os mesmos. Conscientes desta necessidade fazemos uma breve abordagem ao CRM (Customer Relationship Management). Em consequência apresentamos uma solução CRM que é utilizada na Peakit para realizar todo o acompanhamento com os clientes. Esta solução de baixo custo se for bem utilizada é extremamente útil e com um enorme potencial para a organização comercial de qualquer empresa, desde a mais pequena à maior. Acompanhando as últimas tendências a nível de Servidores para empresas abordamos a utilização do VMware Server, visto que actualmente é a melhor solução de virtualização de servidores gratuita existente no mercado. Espero que apreciem esta nossa última edição antes das férias de Verão, aproveitando para avisar que a próxima edição será em Setembro.

CRM vTiger

CRM não é uma aplicação de software, mas é preferivelmente uma estratégia para fazer o negócio. As metodologias de CRM são focalizadas em relacionamentos individuais do cliente, com a finalidade de criar e manter uma boa relação com o cliente.

vTiger é um software CRM Open Source com uma interface de utilizador dinâmico baseada em AJAX, destinado a pequenas e médias empresas. Criado em PHP, baseado na web e oferece utilidades de nível empresarial. O sistema vTiger é aberto e de fácil acesso, possui plug-ins com os principais softwares utilizados no ramo empresarial. Baseado completamente em códigos abertos, o vTiger é compatível com Windows, Unix e Linux. O sistema possui plug-ins com os aplicativos mais utilizados, como Outlook, Thunderbird e Office.

O CRM vTiger possui várias funcionalidades como a Automatização das forças de venda, Suporte e serviço ao Cliente, Automatização do Marketing, Gestão de Inventário, Gestão de Actividades, Add-ons de Produtividade, Relatórios e Dashboards, Customização do Produto e Gestão de Segurança.

Automatização das forças de venda

O CRM vTiger permite a Gestão de Leads, Contas, Contactos e Oportunidades, bem como Cotações de Vendas.

Suporte e serviço ao Cliente

O vTiger proporciona a criação de Tickets de Problemas, Base de Conhecimento, Auto-Serviço do Cliente, base de conhecimento on-line.

Automatização do Marketing

É possível a Gestão de Campanhas, Envio de E-mails em Massa, Templates de E-mail e para Mail Merge.

Gestão de Inventário

O CRM vTiger permite a criação de um Catálogo de Produtos, Livros de Preços, Gestão de Vendas, Ordens de encomendas, Ordens de Vendas e Facturas.

Gestão de Actividades

Permite criar Reuniões e Chamadas, Eventos Recorrentes, Calendário Partilhado, Histórico das Actividades, Notificações por E-mail e Notas.

Add-ons de Produtividade

O vTiger disponibilizar um Cliente de E-mail, Outlook Plug-in, Office Plug-in, Extensão Thunderbird, Portal do Cliente e Feeds RSS.

Relatórios e Dashboards

É possível utilizar Métricas Chave, Relatórios Configuráveis, vinte relatórios e dashboards pré-configurados e Pastas de Relatórios.

Customização do Produto

O CRM vTiger permite a personalização de campos (dez tipos diferentes de campos), Listas de selecção, Vistas de Listas Personalizáveis, Módulos Drag & Drop e Customização da Moeda.

Gestão de Segurança

O VTIGER permite a Gestão de Utilizadores, Perfis, Regras, Grupos e Controlo de Acesso a nível da Organização.

Esta nova aplicação traz diversos benefícios para a empresa, como a redução de custos com o deslocamento das pessoas envolvidas no processo de compra e venda de produtos e serviços (combustível, refeições e tempo perdido no deslocamento); a eliminação do stress pelo transito, pela espera, pelas dificuldades proporcionadas por eventuais acidentes e intempéries da natureza (chuva, frio, calor e outras condições meteorológicas); a redução do ciclo de compra e venda dos produtos e serviços; maior produtividade profissional e interacção entre as partes interessadas e a agilidade para apresentar os produtos e serviços e esclarecer eventuais dúvidas, eliminando barreiras logísticas.


CRM

CRM é um conceito muito vasto e abrangente por isso é que no mundo existem milhares de documentos que pretendem definir e explicar este conceito. O Cliente é o motivo da existência do CRM, uma vez que pretende melhorar o relacionamento com o cliente, gerir o dia a dia com o cliente, etc. Todos estes conceitos estão correctos, e ao mesmo tempo todos estão incompletos. Apenas em conjunto se aproximam dos inúmeros conceitos e ideias que verdadeiramente definem – Customer Relationship Management. É como olhar um objecto de um ângulo diferente, todos os ângulos o mostram, mas nenhum o define por completo.

O CRM surgiu uma vez que as empresas sentiram a necessidade de manterem e tratarem da melhor forma possível o seu elemento fundamental, os Clientes, uma vez que a abordagem alargada para todos os clientes era insuficiente, uma vez que clientes diferentes eram tratados como se fossem iguais. CRM é um sistema integrado de gestão com focalização para o cliente, constituído por um conjunto de procedimentos organizados e integrados num modelo de gestão de negócios, do Inglês "Busines Proccess Management" (BPM). O software que auxilia e apoia esta gestão é normalmente denominado sistema de CRM.

O CRM abrange, na generalidade, três grandes áreas que são elas a automatização da gestão de marketing e da gestão comercial, automatização dos canais e da força de vendas bem como a gestão dos serviços ao cliente.

Os processos e sistemas de gestão de relacionamento com o cliente permitem que se possa controlar e conhecer as informações sobre os clientes de maneira integrada, principalmente através do acompanhamento e registo de todas as interacções com o cliente, que podem ser consultadas e comunicadas a diversas partes da empresa que necessitem desta informação para orientar as decisões a tomar.

Uma das funcionalidades da Gestão do Relacionamento com o cliente implica registar os contactos por si realizados, de forma centralizada. Os registos não dependem do canal de comunicação que o cliente utilizou (voz, fax, e-mail, chat, SMS, MMS, etc) e servem para que se tenham informações úteis e catalogáveis sobre os clientes. Qualquer informação relevante para tomar decisões pode ser registada, analisada periodicamente, de forma a produzir relatórios de gestão.

Existem vários “tipos” de CRM. O CRM Operacional visa a criação de canais de relacionamento com o cliente, o CRM Analítico propõem-se obter uma visão consistente do cliente, usando os dados recolhidos pelo CRM operacional para obter conhecimento que permita optimizar e gerar negócios, o CRM Colaborativo destina-se à obtenção do valor do cliente através de colaboração inteligente, baseada em conhecimento.

Numa empresa o software de gestão de relação de clientes fornece informações sobre vendas. As pequenas empresas estão sempre ligadas às relações com os clientes uma vez que sabem os seus nomes, conhecem as preferências e proporcionam o tipo de serviço amigável que os leva a voltar sempre. No entanto, à medida que uma empresa cresce, essa capacidade de relacionamento a nível pessoal com cada cliente torna-se cada vez mais difícil uma vez que o proprietário pode estar mais envolvido nas operações e menos com os clientes e os gestores podem despender mais tempo a resolver problemas dos funcionários e menos a interagir com os clientes. Porém, uma gestão eficaz dessas relações com os clientes é essencial para a rentabilidade.

Por tudo o que foi enumerado consegue notar-se que o CRM é uma ferramenta altamente vantajosa para uma empresa uma vez que possuem um nível de desenvolvimento a partir do qual faz sentido partilhar as informações sobre clientes entre equipas ou departamentos, a nível estratégico, e permite igualmente uma maior eficiência à medida que aumenta o número de registos de clientes.

Porém, são cada vez mais as pequenas empresas que têm verificado que o CRM faz sentido, especialmente com a introdução do software CRM, concebido especificamente para empresas de menor dimensão. O Microsoft Dynamics CRM, por exemplo, foi desenvolvido para se adaptar às necessidades de gestão de clientes de empresas com 25 a 500 funcionários. Este software fornece uma vasta gama de funções de serviço de apoio a clientes e de vendas que servem não apenas para libertar os funcionários de tarefas de rotina, mas fornecem igualmente informações importantes que ajudam a encontrar clientes que proporcionam os maiores lucros.

Outro exemplo de sistemas CRM é o CRM vTiger. O CRM vTiger é uma solução de negócios baseada em código open source. É destinado a qualquer tipo de empresas independentemente do seu tamanho. O vTiger inclui automação de força de vendas, controle de suporte, automação de marketing, gestão de inventário, suporte a múltiplas bases de dados, controle de segurança, personalização de produto, calendário, integração com e-mail, add-ons (Plugin com Outlook, MS Office, Thunderbird, Portal para Cliente e formulário via web), entre outros variados recursos.


Lina Cruz | e-mail: lina.cruz@peakit.pt

Suplemento Tecnologias de informação - 5ª Edição



No mundo da informação ninguém pode ficar de lado.

É sobretudo pelo facto de vivermos numa aldeia global que não podemos permitir que haja exclusão na nossa sociedade. Esta é a motivação que levou à elaboração da edição número 5 deste suplemento quinzenal. Hoje em dia todos temos igualdade de direitos, tanto na educação como na vida quotidiana. Deste modo, queremos divulgar soluções tecnológicas desenvolvidas para ajudar todos os que precisam. As soluções Magic Key, Magic Eye, Magic Joystick e Magic Vision são excelentes soluções que permitem, a quem tenha dificuldades físicas, manusear as novas tecnologias de informação e comunicação. Abordamos também o e-learning e a plataforma Moodle, pois hoje em dia é uma ferramenta essencial para auxiliar o ensino à distância, bem como um complemento ao ensino em sala de aula, permitindo a interacção entre aluno-professor de uma forma que antigamente era impossível.

Software para Pessoas com necessidades Especiais

No mundo da Informática na Educação Especial existe uma enorme carência de recursos computacionais para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais.

Ninguém conseguiria prever o quanto as máquinas seriam importantes nas nossas vidas. Agora no mundo de hoje, tão globalizado, estas dominam todas as áreas de indústria, comércio, educação e residencial. Os computadores junto com a Internet também estão cada vez mais presentes na educação. Uma diferença que aparece nas escolas é os laboratórios compostos por computadores que permitem o acesso à Internet. Contudo, somente os computadores não significam uma educação melhor. É necessário que os recursos computacionais sejam utilizados para apoiar efectivamente a formação do aluno, contando também com uma formação dos professores, “possibilitando o desenvolvimento de habilidades que serão fundamentais na sociedade do conhecimento”.


A Educação Especial é uma modalidade na rede regular de ensino para Pessoas com Necessidades Especiais (PNE), que ainda é vítima da má distribuição dos recursos computacionais, o que é considerado uma exclusão social e digital. A definição de PNE, pode ser muito abrangente, englobando pessoas portadoras de alguma deficiência, menores de rua ou jovens analfabetos até crianças super dotadas, mas é normalmente relacionado apenas a pessoas portadoras de algum tipo de deficiência física, mental ou sensorial. Ainda, existem vários termos de PNE de acordo com a necessidade especial: Auditiva (PNEA), Visual (PNEV), Mental (PNEM), Física (PNEF) e Educativa (PNEE). Outro problema ligado a PNE é a acessibilidade. O computador é composto por vários recursos, portanto existe uma falta de consciência dos criadores de software e hardware, que as pessoas são diferentes umas das outras. Uma pessoa pode ter dificuldade em ligar o computador, outra em manipular o rato, outra de ler o que está na no ecrã, e assim por diante.


Quando se fala em software educacional para a Educação Especial, o que se pensa em primeiro lugar são os aspectos da interface. Porém, não é o facto de se usar uma interface gráfica, multicolorida, etc., que melhora a efectiva comunicação com os utilizadores. Os softwares especiais de acessibilidade são os componentes lógicos das Tecnologias de Informação e Comunicação quando construídos como Tecnologia Assistida, ou seja, são os programas especiais de computador que possibilitam ou facilitam a interacção do aluno portador de deficiência com a máquina.


A preocupação com a Acessibilidade, nas empresas de Tecnologias de Informação, está muito longe de ser generalizada, nomeadamente ao nível de pequenas empresas nacionais. Contudo e felizmente algumas empresas de escala mundial têm vindo a incorporar esta visão há cerca de 20 anos.


Em sintonia com o conceito de “Design para Todos” aplicado a produtos, serviços, sistemas e ambientes, foi lançado em Portugal um novo desafio: a concepção, desenvolvimento e comercialização de software acessível ao maior número possível de utilizadores, incluindo pessoas com deficiência. Esta iniciativa procura potenciar o trabalho que, nos últimos anos, vem sendo feito em prol da criação de conteúdos para Internet acessíveis a pessoas com deficiência, alargando agora estas preocupações ao âmbito do software nacional, em especial o software educativo. Para tal, foi criada a Aliança Nacional para a Acessibilidade do Software (ANASOFT), contando desde já com a colaboração de 5 entidades com competências na área da acessibilidade CERTIC da UTAD, CAPS – Centro de Análise e Processamento de Sinais do Instituto Superior Técnico, Unidade ACESSO do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Microsoft Portugal e ANDITEC - Tecnologias de Reabilitação.


Nesse âmbito foi desenvolvido o Magic Key, o MECBraille e Aprende Comigo.


O Magic Key é uma aplicação informática desenvolvida a pensar nas pessoas com dificuldades físicas ao nível dos membros superiores que lhes permite utilizar todas as aplicações de um vulgar computador.


O MECBraille é um serviço electrónico gratuito que permite a conversão e envio de textos em Braille. Após a sua introdução no site os textos são convertidos e impressos em Braille através de meios informáticos, sendo posteriormente enviado pelos CTT via Cecograma, sem quaisquer custos para o remetente.


O projecto Aprende Comigo tem como finalidade contribuir para o sucesso escolar das crianças com autismo que frequentam escolas de ensino regular. Um dos seus principais objectivos é o de eliminar barreiras entre elas e os seus colegas e melhorar a imagem da criança com deficiência. Pretende também sensibilizar as famílias, os professores e o restante pessoal da escola para a integração da criança com autismo nas escolas de ensino regular. Aprende comigo é um CD-ROM interactivo que contém jogos e animação e destina-se às crianças do 1º ciclo. Pretende-se que saibam como é uma criança com autismo e o que devem fazer para comunicar com ela.


Texto: Lina Cruz | E-mail: lina.cruz@peakit.pt

O Software Educacional

A educação ocorre com a interacção dos indivíduos com o mundo e com outros indivíduos, e é mediada por artefactos e por ferramentas culturais socialmente construídas. Essas ferramentas podem ter uma estrutura simbólica, como a linguagem, utensílios de qualquer tipo, incluindo softwares isto de acordo com as teorias sócio construtivistas de Piaget e Vigotsky.


A definição de software educativo utilizada é bem genérica, segundo Giraffa “a visão cada vez mais consensual na comunidade da Informática Educativa é a de que todo programa que utiliza uma metodologia que o contextualize no processo ensino e aprendizagem, pode ser considerado educacional.” Assim, foram seleccionados softwares criados para fins educacionais e também aqueles criados para outros fins mas que acabam para o mesmo efeito. A Informática na educação, pode ser abordada sob dois aspectos distintos: a informática auxiliando o ensino e a informática como conteúdo a ser ensinado. Como auxiliar de ensino, todas as matérias podem ser trabalhadas pela informática, visando optimizar resultados de aprendizagem. Como conteúdo de aprendizagem, o objectivo é capacitar os alunos no uso de sistemas, linguagens e programas.


Há muitas vantagens no uso da informática com fins educacionais, o que importa e deve ser levado em conta em primeiro lugar é saber definir quais os objectivos a serem alcançados e resultados desejados para se conseguir usufruir das novas tecnologias. No mundo de hoje, onde a realidade impõem a informática em todas as áreas do quotidiano, não se pode desprezá-la nem “fazer de conta” que ela não existe na vida dos alunos e se for tomado em consideração que os alunos de hoje, serão profissionais no futuro, numa sociedade ainda mais informatizada, é imprescindível a aprendizagem e uso da mesma no ensino.


O software educacional, não é um brinquedo, é, sim, um auxiliar importante no desenvolvimento da aprendizagem e um aliado poderoso do professor no ensino. As novas tecnologias são uma realidade, e a introdução de informática na educação é um factor relevante na avaliação e preparação dos alunos na actual sociedade informatizada em que vivemos.


Lina Cruz

Projecto Magic Key

O projecto Magic Key, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda, visa o desenvolvimento de soluções simples, económicas e funcionais que facilitem o acesso às novas tecnologias de informação e comunicação por parte das pessoas cujas dificuldades físicas impedem ou dificultam esse mesmo acesso.

Ao longo dos últimos dois anos o docente e investigador Luis Figueiredo tem dedicado grande parte do seu tempo ao desenvolvimento deste projecto. Apesar do interesse social deste projecto este professor reconhece que não tem sido fácil cativar apoios para o seu desenvolvimento e divulgação. Refere em particular uma resposta recebida da FCT do Ministério da Ciência e Ensino Superior que considerou este projecto “demasiado fraco para ser apoiado”. Apesar desta resposta, e da total falta de verbas para o seu desenvolvimento, este investigador não baixou os braços e continuou a “lutar contra a maré”. Os resultados começaram depois a aparecer. Primeiro foi o Instituto de Informática do Ministério das Finanças que lhe atribui uma menção honrosa do Prémio Fernandes Costa 2005. Depois foi o Instituto de Segurança Social que lhe atribuiu o Prémio Eng. Jaime Filipe 2006, o mais alto galardão nacional para trabalhos no domínio da reabilitação e integração das pessoas com deficiência. Apesar deste prémio ter sido atribuído ao investigador Luis Figueiredo, o seu valor monetário foi por si integralmente oferecido ao desenvolvimento deste projecto, o que lhe permitiu nos últimos 2 meses ter dois alunos finalistas a trabalhar consigo. Este professor referiu ainda que prescindiu dos direitos de autor, sendo que todas as receitas realizadas são canalizadas para o desenvolvimento de novas soluções. Refere também como muito importante o apoio da FDTI - Fundação para a Divulgação das Tecnologias da Informação, que disponibilizou não só um equipamento completo para testes reais, como dotou todos os seus centros distritais com um dos sistemas desenvolvidos neste projecto.
Para o futuro este investigador deixa uma certeza: continuará a trabalhar nesta área independentemente dos apoios que venha a ter ou não. Para além dos quatro trabalhos já desenvolvidos e apresentados publicamente, está já a desenvolver novos produtos que espera poder apresentar nos próximos tempos.
Deixa um apelo em especial às câmaras municipais para que possam integrar nos seus espaços Internet, que por Lei devem ter meios de acesso às pessoas com deficiência, algumas das tecnologias desenvolvidas neste projecto. Desta forma estarão eles próprios a apoiar a investigação científica nacional.

Soluções já desenvolvidas:

Magic Key


A solução Magic Key permite que pessoas tetraplégicas, sem qualquer movimento nas mãos, possam controlar completamente o rato do computador. Esta solução utiliza uma WEB CAM adaptada para captar as imagens da cabeça do utilizador. Os movimentos naturais da cabeça, mesmo que de amplitude reduzida, permitem posicionar o cursor do rato exactamente no pixel desejado. O piscar dos olhos é utilizado para fazer os clicks dos respectivos botões do rato, sendo possível efectuar todas as possíveis combinações de clicks. Esta aplicação está oficializada como Ajuda Técnica com o nº ISO 241006-450.

Magic Eye

A solução Magic Eye permite o controlo do cursor do rato apenas com os movimentos dos olhos. Esta solução utiliza uma câmara de alta definição que permite captar com grande precisão um dos olhos do utilizador. Após a calibração da aplicação para o seu utilizador, a aplicação determina o local do monitor para onde o utilizador está a olhar, posicionando aí o cursor do rato. Este local é independente da posição relativa da cabeça do utilizador, sendo que este tem um grau de liberdade de cerca de 12cm na horizontal e 10cm na vertical. Com uma resolução gráfica de 1024*768 é possível posicionar o cursor do rato no X de uma janela Windows. Esta aplicação pode ser usada por pessoas completamente imóveis que apenas mexam os olhos ou por pessoas que tenham alguns tremores na cabeça mas tenham a capacidade de manter o olhar fixo num determinado ponto. Está oficializada como Ajuda Técnica com o nº ISO 241006-590.

Magic Joystick

Esta simples solução permite transformar um vulgar joystick ou gamepad num controlador do rato. Dado ser possível configurar para cada utilizador um conjunto de parâmetros como a velocidade, a aceleração, o auto click ou a histerese, é possível que as pessoas com tremores nas mãos, ou com movimentos pequenos apenas num dedo, possam usar este sistema para aceder aos computadores, quando a utilização de um rato normal não é possível. O utilizador pode realizar todo o tipo de clicks sem ter a necessidade de fisicamente premir qualquer botão. Está também oficializada como Ajuda Técnica com o nº ISO 241006-589.

Magic Vision

Esta última aplicação permite transformar uma vulgar câmara de vídeo digital, montada num suporte motorizado controlado pelo computador, num ampliador digital. Os utilizadores, particularmente as crianças com dificuldades de visão em idade escolar, poderão facilmente direccionar a câmara para o quadro da sala de aula e ver as imagens em tempo real no seu computador portátil. Esta aplicação permite fazer um conjunto de processamentos digitais de imagem que visam melhorar a qualidade da imagem, processamentos esses que vão da alteração de cores, contraste ou zoom. Podem ainda direccionar a câmara para a mesa e assim ampliarem os livros ou cadernos.


Texto: Prof. Ana Isabel Gomes | E-mail: magickey@ipg.pt | URL: www.magickey.ipg.pt

E-learning

O e-learning (electronical learning) é um novo paradigma de ensino/aprendizagem que assenta no desenvolvimento das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) aplicadas à educação.

É uma nova metodologia de ensino à distância, que recorre às TIC como um ambiente de aprendizagem, que assenta na capacidade de cada um aprender a aprender.
Não existindo o problema do espaço, as questões que se colocam, são a gestão da interacção em ambiente virtual, a disponibilização prévia dos conteúdos, a formação dos utilizadores e a capacidade destes se adaptarem à comunicação em plataforma electrónica ou à utilização de conteúdos em suporte digital. Porém, nem todos os utilizadores estão em empatia com a aprendizagem electrónica. Falta-lhes a voz e a figura do professor e dos colegas. Se esta última é facilmente substituída pela fotografia, já tal não sucede com a voz.
As TIC, ao serem incorporadas no processo ensino/aprendizagem na modalidade de e-learning, modificam a forma de actuar tanto do professor quanto do aluno.
Do ponto de vista do Professor:
O professor não é o “dono do saber”, mas um orientador, incentivador de actividades individuais e de grupo. Deverá também motivar e desafiar o aluno na aquisição de novos conhecimentos e reflexões num ambiente que privilegie a interacção entre aluno-conteúdo, aluno-professor e aluno-aluno. O professor deve assumir-se como recurso do aluno.
Do ponto de vista do Aluno:
O aluno não é o receptor passivo de informações, mas responsável pela construção do conhecimento de forma reflexiva e crítica. Deverá participar num ambiente de cooperação entre colegas, além de ter autodisciplina e independência na procura da aprendizagem constante.
O e-learning tem tornado o aluno passivo mais interactivo e consumidor de conteúdos, tornando-se assim, uma espécie de co-autor da construção do seu conhecimento. De facto e, tal como afirma Papert, “...a contribuição real dos meios de comunicação digitais para a educação é a flexibilidade que pode permitir a cada indivíduo encontrar trajectos pessoais para aprender...”.
Devido à sua flexibilidade e potencial interactivo, a sua utilização proporciona o desenvolvimento de um percurso autónomo de aprendizagem por parte dos alunos, desmistificando simultaneamente a ideia do professor detentor do conhecimento. Assim, a possibilidade de implementação de um novo modelo interactivo no processo de comunicação, constitui um suporte para a aproximação professor – aluno bem como uma mudança no processo ensino-aprendizagem, no qual surge um utilizador activo que participa na organização da informação e no controlo da aprendizagem.
Esta tecnologia permite a livre “navegação” adaptando-se aos diferentes níveis de capacidade e de aprendizagem do aluno. Segundo Bruner, “instrução consiste em levar o aluno através de uma sequência de exposições a um problema ou corpo de conhecimentos, que irá aumentar a sua habilidade para compreender, transformar e transferir o que ele está a aprender…”. O aluno vai assim construindo e validando o seu conhecimento conforme o seu ritmo de aprendizagem.
Com esta tecnologia é muito fácil construir processos “naturais” de aprendizagem, garantindo maior autonomia ao aluno. Na aprendizagem autónoma o aluno não é objecto, mas o sujeito activo que realiza a sua própria aprendizagem. É um sistema potencialmente aberto e flexível que pode ser desenvolvido em qualquer hora e lugar, para qualquer aluno.

Sílvia Barros